Descrição
precedida de Arte Poética
Obras Completas de António Telmo – Volume II
Autor: António Telmo
Prefácio: António Cândido Franco
Posfácio: Eduardo Aroso
Editor: Zéfiro
ISBN: 9789896771195
Idioma: Português
Dimensões: 16 x 23 x 1,2 cm
Encadernação: capa mole
Páginas: 218
Ano: 2014
Sinopse
A NATUREZA SAGRADA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Partindo do livro de estreia do autor – Arte Poética – lançado há meio século, até à obra de génio que é a Gramática Secreta da Língua Portuguesa – onde a espantosa intuição do idioma pátrio como língua sagrada nos é cabalisticamente desvelada pelo filósofo António Telmo.
«A língua liga. É, essencialmente, relação, comunicação, para que nos entendamos uns com os outros. No plano prático da vida, as palavras designam, não significam. O interlocutor nem sequer tem consciência delas e, muito menos, dos fonemas, que as compõem. É um falar automático em que as frases funcionam como intenções, muito mais do que como significações. Só o poeta e o filósofo têm consciência actual, em acto, dos fonemas e das palavras como significações. A metáfora é como uma alavanca cujo ponto de apoio é a significação imediata de algo dado objectivamente e que é depois aprofundada pela criação de novas significações, sem que se perca a relação com o dado inicial.»
António Telmo
«Na única vez que estive na biblioteca de António Telmo, na sua casa de Estremoz, pude observar alguns dos blocos onde António Telmo tomava dia a dia as suas notas. Fazia-o a tinta, numa letra miudinha, de quem não desenhava mas concentrava ao máximo as energias. Apercebi-me então que esses parágrafos, todos ainda inéditos, diziam respeito quase sempre a apontamentos de gramática poética. A ciência das letras foi decerto aquela que mais o ocupou. Nas letras viu ele o segredo da ligação entre o mundo sensível e o do espírito, o único ponto de apoio firme, do qual todos os outros decorriam, para aceder ao plano espiritual. Valorizou-as pois em si, sem as utilitarizar, e ainda aí, mesmo continuando a escrever para uma plateia de filósofos, o autor deste livro comportou-se como um daqueles poetas superiormente inspirados que ele tanto prezava.»
António Cândido Franco
In Prefácio
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