Descrição
Autor: Rainer Daehnhardt
Editor: Zéfiro
ISBN: 9789728958015
Idioma: Português
Dimensões: 15 x 24,2 x 0,8 cm
Encadernação: capa mole
Páginas: 134
Sinopse:
Obra em duas partes: primeira, entrevista a Rainer Daehnhardt por S. Franclim, seguida de “A Missão Templária nos Descobrimentos”, tese polémica, mas hoje plenamente aceite, revista e aumentada pelo autor, traz novas revelações que levam segredos do passado a oferecer esperança para o futuro do caminho português.
«Enquanto se ensina que Portugal, a mais antiga nação europeia, surgiu pela reconquista cristã, levada a efeito por D. Afonso Henriques, omite-se uma outra luta titânica que teve então lugar. Porém, foi dessa luta que nasceu Portugal.
O Conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques, era borgonhês e vassalo do Rei de Leão. Na Idade Média, quem era filho de vassalo, vassalo era. Assim, Portugal nasceu através da quebra de vassalagem. Um caso gravíssimo! Quem é que poderia evitar que D. Afonso Henriques fosse sentenciado à morte pelo Rei de Leão e banido de qualquer ajuda cristã? Apenas o Papa. E assim foi. D. Afonso Henriques conquistou Portugal aos mouros, não o entregando ao Rei de Leão nem ficando com ele. Optou por o oferecer ao Papa com o pedido de o reconhecer como seu representante e novo vassalo. Tudo isto é algo pouco divulgado. O que porém sempre foi segredo é o conhecimento de que D. Afonso Henriques não se dirigiu ao Papa, mas ao Contrapapa.
O Papa de então, Anacleto II (1130-38), era um judeu convertido, filho do maior banqueiro transalpino, a quem grande parte da fidalguia cristã devia dinheiro. O Contrapapa, Inocêncio II, refugiado em França, era cristão-velho, mas era apenas apoiado por dois homens, São Bernardo de Claraval e o Imperador da Alemanha. D. Afonso Henriques juntou-se aos dois e ficou no lado certo, pois no final foi Inocêncio II que ficou no trono do Papado.
Foi Portugal que colocou o seu peso na balança para a criação de um “caminho cristianíssimo”. Foi neste caminho que Portugal se destacou, cumprindo duas das suas razões de existência. Fernando Pessoa diria que faltava cumprir a terceira, séculos depois de os templários já terem cumprido os Descobrimentos Portugueses.
Agora do passado chegam-nos as indicações acerca do nosso caminho futuro.
Em tempos de aflição até o véu do secretismo se rasga no Templo da Verdade.»
Rainer Daehnhardt
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