Descrição
Obras Completas de António Telmo – Volume VI
Autor: António Telmo
Prefácio: Pedro Martins
Editor: Zéfiro
ISBN: 9789896771430
Idioma: Português
Dimensões: 16 x 23 x 2,4 cm
Encadernação: capa mole
Páginas: 476
Ano: 2016
Sinopse
A MESTRIA E O ESPLENDOR DA RAZÃO POÉTICA
Quatro décadas depois da seminal Arte Poética, em Viagem a Granada António Telmo actualiza duplamente a sua filosofia, como quem a revê para a pôr em acto, do conhecimento pela experiência à expressão pelo pensamento, num volume onde se reúne ainda toda a sua surpreendente poesia, em grande parte inédita.
«Meu caro amigo, a filosofia portuguesa ensina a liberdade e não a submissão e a obediência, seja a homens seja a ideologias. Eu admito que por amor de Deus uma pessoa se deixe escravizar por um mestre que diz conhecer o caminho, mas gosto mais de pensar que Deus prefira os homens e as mulheres que o servem livremente. Sabe por que é que no grupo de filosofia portuguesa se privilegia o pensamento sobre os outros modos de mediação? É porque só se pode pensar individualmente. Ali, nunca soubemos o que era trabalhar em grupo.»
António Telmo
«No livro de 2005 – como se viu já – o que o seu autor ainda nos propõe ‘é uma filosofia que seja essencialmente uma arte poética, criadora de força, de sabedoria e de beleza pela virtude dos conceitos’. Se bem que a ordem da respectiva enunciação não seja a canónica, a alusão, pela tríade iniciática, à tradição maçónica é aqui muito evidente, o que nos não deve surpreender, porquanto, à época em que concede a entrevista à Encontro, já o filósofo, havia não muito, tinha sido recebido no Regime Escocês Rectificado.
A razão poética de Telmo, instrumento operativo da sua arte poética, deverá assim, doravante, ser entendida à luz da iniciação maçónica. E é da virtude dos conceitos que o filósofo fia a sabedoria, a beleza e a força que aquela arte poética, pois que o seja, deverá criar.»
Pedro Martins
In Prefácio
«António Telmo não defende, nem pratica, propriamente, uma poesia filosófica ou uma filosofia poética. É algo de subtil, mas essencialmente diferente: acima de tudo, são duas práticas que não podem ignorar-se mutuamente (…)»
Risoleta C. Pinto Pedro
In Posfácio
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