Descrição
Autores: Pedro Martins, António Reis Marques
Prefácio: António Cândido Franco
Posfácio: João Augusto Aldeia
Editor: Zéfiro
ISBN: 9789896771508
Ano de Edição: 2017
Idioma: Português
Dimensões: 16 x 23 x 0,7 cm
Encadernação: capa mole
Páginas: 208
Sinopse
A REVELAÇÃO DA CAPITAL DA ARRÁBIDA COMO CENTRO DO MUNDO AGOSTINIANO
Sabia que o gato Luís e o gato Zé, companheiros de Agostinho nos anos do Príncipe Real, eram sesimbrenses de gema? Que o filósofo tinha em Sesimbra a sua “Residência de Estudos”? Que em 1971 punha a Piscosa a par do Porto e de Barca d’Alva no seu coração? Que em 1973 retomou, n’O Sesimbrense, o célebre “Baldio do Povo”, com um escrito ainda ignorado? Que em 1977, pela voz do seu pseudónimo João Cascudo de Moraes, a si mesmo se intitula o sesimbrense Amigo?
Entre a biografia, a história e o ensaio, esta narrativa sobre a presença – que é pertença – do estranhíssimo colosso na capital da Arrábida nasce de uma investigação ambiciosa, que institui um novo paradigma nos estudos agostinianos, ao contemplar testemunhos surpreendentes e documentos inéditos e ao revelar Sesimbra como um insuspeitado lugar espiritual onde, de modo decisivo, se cruzam ainda vultos como António Telmo, Rafael Monteiro, António Quadros, Orlando Vitorino, Afonso Botelho, Álvaro Ribeiro, Joel Serrão, Vergílio Ferreira, Eugénio de Andrade, João dos Santos, Almir de Campos Bruneti e Henryk Siewierski.
«Este livro é antes de mais um importante, embora localizado, subsídio para o conhecimento biográfico de Agostinho da Silva. Tem como fio condutor Sesimbra e a presença desta na vida do escritor. Sesimbra, vila piscatória entre Sado e Tejo, com uma localização privilegiada nas fraldas da serra da Arrábida e pergaminhos de antiguidade tão sérios que já Camões a respeita de subida forma, citando-a ao lado das mais importantes cidades do reino do século XII (canto III, 65), foi, de forma recorrente e em momentos diversos, um dos locais mais marcantes da vida de Agostinho da Silva.»
António Cândido Franco
In Prefácio
«Ao mesmo tempo que desenvolvia as suas actividades profissionais, jornalísticas e associativas, António Reis Marques iniciou particularmente uma fabulosa colecção de documentação sobre Sesimbra, desde recortes de jornais até livros e outras publicações, quer fossem antigos e valorizados pela raridade, quer fossem de publicação corrente, e por isso usualmente desvalorizados, mas a que o seu sentimento do devir histórico antecipava a importância que poderiam vir a ter no futuro.»
João Augusto Aldeia
In Posfácio
Biografia
Pedro Martins | Nasceu em Lisboa, em 1971. Conviveu com o filósofo António Telmo, de quem é um seguidor. Vive em Sesimbra. É autor dos livros: O Anjo e a Sombra: Teixeira de Pascoaes e a Filosofia Portuguesa (2007); O Céu e o Quadrante: desocultação de Álvaro Ribeiro (2008); O Segredo do Grão Vasco: de Coimbra a Viseu, o 515 de Dante (2011); Teoria Nova da Saudade (2013); Agostinho da Silva em Sesimbra (em colaboração com António Reis Marques, 2014); Cartas de Agostinho da Silva para António Telmo (em colaboração com João Ferreira e Rui Lopo, 2014); Um António Telmo: Marranismo, Kabbalah e Maçonaria (2015); António Quadros e António Telmo – Epistolário e Estudos Complementares (em colaboração com Mafalda Ferro e Rui Lopo, 2015); A Liberdade Guiando o Povo – Uma Aproximação a Agostinho da Silva (2016); e Agostinho da Silva – A Última Entrevista de Imprensa (2016, em colaboração com António Ladeira e José Pedro Guerreiro Xavier). Tem colaboração nas revistas A Ideia, Devir, Invenire, Callipole, Teoremas de Filosofia, Nova Águia e Cadernos de Filosofia Extravagante. Fundador do Projecto António Telmo. Vida e Obra, integra a coordenação editorial das Obras Completas de António Telmo e a direcção da Colecção Thomé Nathanael – Estudos sobre António Telmo na Zéfiro. Integra a coordenação do GEAS – Gabinete de Estudos Agostinho da Silva, em Sampaio, Sesimbra. Investigador do projecto Redenção e Escatologia no Pensamento Português, da Universidade Católica Portuguesa. É membro do Conselho Fiscal do Centro de Estudos Bocageanos e do Conselho Consultivo da Fundação António Quadros. Integrou a Comissão Científica das Comemorações dos 250 anos do nascimento de Bocage. Tem participado, como orador, em encontros científicos internacionais dedicados a figuras como Cervantes, Verney, Bocage, Sampaio Bruno, Pascoaes, Agostinho da Silva e Sebastião da Gama e a temas como a Maçonaria, a Saudade e o Espírito Santo.
António Reis Marques | Nasceu em Sesimbra em 1927. Revelou, desde muito jovem, uma curiosidade invulgar por tudo aquilo que dizia respeito à sua terra. De forma metódica registou o quotidiano da vila e reuniu um vasto conjunto de documentação e bibliografia que representa, hoje, um dos mais importantes acervos sobre Sesimbra, recentemente doado ao município. A paixão pela escrita levou-o a iniciar-se no jornalismo com apenas 18 anos, em O Sesimbrense, jornal do qual viria a ser redactor principal e adjunto da Direcção. Foi correspondente do Diário de Notícias, O Setubalense e O Distrito de Setúbal. Mais tarde escreveu para a revista Sesimbra Cultural e para a agenda Sesimbra Eventos. Actualmente colabora com a agenda Sesimbr’Acontece. Profundo conhecedor da história e da cultura de Sesimbra, é autor dos livros: As Artes de Pesca de Sesimbra (2000); Nas Bodas de Diamante de O Sesimbrense (2002); O Clube Sesimbrense – Contributos para a Sua História (2003); Bombeiros Voluntários de Sesimbra – Origem, Formação e Percurso (2003); Breve História do Clube Naval de Sesimbra (2005); Peixe-espada de Sesimbra a preto e branco (2008); Agostinho da Silva em Sesimbra (2014, em colaboração com Pedro Martins); e Coisas de Sesimbra (2015). É também co-autor de O que veio à rede – Vocabulário, Alcunhas e Topónimos de Sesimbra (2001) e de Os Chamadores – Cancioneiro de Sesimbra – Volume I (2002). Foi amigo de António Telmo e, bem assim, de Agostinho da Silva, com quem conviveu durante um quarto de século.
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